Com capacidade atual para atender oito pessoas, a Três Lagoas mantém de forma municipalizada a residência inclusiva da cidade, que é administrada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS).
A residência inclusiva está em funcionamento desde fevereiro deste ano e é a primeira do estado a ser gerida pela administração municipal. No local, são atendidas pessoas com autismo em grau severo e outros com dificuldade ou incapacidade de movimentação.
O serviço é destinado a jovens e adultos com deficiência física, mental e intelectual, que contam no local, com acompanhamento e suporte de equipe multidisciplinar. Além do Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os moradores contam ainda com terapia ocupacional, acompanhamento com assistente social, psicólogo, nutricionista, cuidadores plantonistas, motorista e serviços gerais.
Segundo a responsável pela Diretoria de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Laura Daniela Figueiredo Garcia, o serviço é destinado a pessoas com idade entre 18 a 59 anos, que tenham sido destituídas da família. O serviço contempla ainda, pessoas que, comprovadamente, não tenham recursos e nem rede de apoio para cuidar e que necessitem de uma atenção dedicada e especial.
Para ter acesso ao serviço é necessário que a pessoa passe por uma triagem do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), que identifica quem pode ser inserido no serviço, realizando o acompanhamento familiar e prestando as orientações para providência de documentação necessária.
O local, que oferece acolhida, segurança e educação para seus moradores, foi pensado para se assemelhar ao máximo com uma residência, conforme explica a pedagoga do Departamento da Proteção Social Especial Alta Complexidade, Jacimone de Souza Gomes Silva. “Por isso, não existe nenhuma placa de identificação externa ou interna e o trabalho desenvolvido com os moradores é voltado para o seu desenvolvimento, sempre oferecendo estímulos para que eles evoluam.”
“Para atender a estas pessoas, o trabalho realizado é de muito amor, carinho, respeito e estímulo, para que eles desenvolvam suas habilidades e tenham cada vez mais autonomia e qualidade de vida”, ressalta a coordenadora da Residência, Ticiane Ferratone.
