Senadora de MS é criticada por proteger cigarro eletrônico

A AMB (Associação Médica Brasileira) classifica o PL dos Vapes como “desserviço aos cidadãos

Foto: Divulgação

Interessa a quem? – O jornal O Globo de domingo trouxe editorial espinafrando o projeto de lei para regulamentar o cigarro eletrônico, de autoria da senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke. A publicação aponta que a iniciativa tem brechas, o que leva a crer que atende só interesse da indústria. O editorial menciona, por exemplo, que não haverá obrigação de imagens sobre os danos para a saúde, como há nos maços de cigarros, e possibilita liberalidade às empresas para decidir o que informar. “A AMB (Associação Médica Brasileira) classifica o PL dos Vapes como “desserviço aos cidadãos”, menciona o artigo.

Nome de peso – O texto ainda cita declaração de peso, da médica Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, sobre o fato de o Vape ter mais nicotina que o cigarro comum, o que vai gerar “uma nova legião de dependentes de nicotina”, depois de o país ter reduzido para apenas 9% a população de fumantes. A ideia corre o risco de fazer o Brasil recuar no bem sucedido esforço de redução do tabagismo, reconhecido internacionalmente.