
Dando continuidade ao efetivo combate a comercialização irregular de fios metálicos na cidade de Três Lagoas-MS, equipes das Polícias Civil e Militar deflagraram, na manhã de hoje (7), a segunda fase da operação policial denominada “Mão de ferro”.
O foco é a repressão aos crimes de furto e receptação de fios de cobre e alumínio, bem como a fiscalização da regularidade do funcionamento dos estabelecimentos comerciais visitados, além da orientação aos seus proprietários sobre as consequências do descumprimento dos dispositivos legais.
A ação foi realizada nos bairros: Alvorada, Quinta da Lagoa, Vila Alegre e Jardim Guaporé.
Durante a operação, foram aprendidos quase 13 kg de fios, de cobre e alumínio, sem origem lícita comprovada. Os locais flagrados armazenando os fios, também não tinham registro formal junto à Prefeitura Municipal, nem licença para funcionar.
Num dos pontos fiscalizados, no Jardim Alvorada, foram encontrados cerca de 5,5 kg de fios metálicos, sem comprovação da origem, bem como foi constatada a falta de registro do estabelecimento e de alvará junto à prefeitura. Agentes fiscais municipais foram até o local e comprovaram a irregularidade, sendo o proprietário devidamente notificado.
Ele foi conduzido a 2ª Delegacia de Polícia, onde foi registrado boletim de ocorrência pelos crimes de receptação, desobediência e exercício irregular de atividade, sendo formalmente indiciado por tais delitos.
Em outro estabelecimento fiscalizado, foram encontrados e apreendidos cerca de 5,7 kg de fios de cobre. O proprietário não comprovou a origem lícita do material e também foi conduzido a 2ª Delegacia de Polícia Civil, onde foi indiciado pelos crimes de receptação, desobediência e exercício irregular de atividade.
Ainda durante a operação, foi flagrada uma reciclagem funcionando irregularmente, sem o devido registro junto aos órgãos responsáveis. Os agentes da prefeitura comprovaram a irregularidade e o dono do estabelecimento foi conduzido à 2ª Delegacia de Polícia Civil, onde foi devidamente autuado como autor do delito de exercício irregular de atividade.
As investigações irão prosseguir a cargo da SIG e da 2ª Delegacia de Polícia, para identificação dos eventuais autores dos furtos dos cabos e fios apreendidos.
Além disso a Polícia Civil esclarece que o funcionamento do estabelecimento sem os devidos registros junto aos órgãos competentes, pode ensejar na prática do delito de exercício irregular de atividade, com pena de até três meses de detenção e multa, bem como infrações administrativas fiscais.