“Está entre o que foi pago ano passado, se eu não me engano, R$ 7,8 milhões, alguma coisa assim, e R$ 9 milhões e pouco, que é o que tá sendo discutido”, disse.
O governador acrescentou que a Secretaria Estadual de Educação está em tratativas com a prefeitura e deve ser resolvido ainda nesta semana.
Atualmente, o valor cobrado dos usuários do transporte coletivo é de R$ 4,80, com uma tarifa técnica de R$ 5,15.
Para este ano, o valor da tarifa técnica já foi definido em R$ 5,80, mas falta a prefeitura bater o martelo no valor que será efetivamente cobrado para os passageiros.
A tarifa técnica representa o valor cobrado do público mais o subsídio (verba pública) que é repassado para o concessionário.
Na última quinta-feira (2), a prefeita afirmou que o valor segue indefinido e não informou um prazo para o anúncio da nova tarifa, que deveria ser divulgado no início do ano.
“A gente está discutindo esse valor ainda, não chegamos a conclusão, tendo em vista que são vários itens e subsídios que vai compor para que a gente chegue no valor final dessa tarifa”, disse a prefeita, na ocasião.
Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlão (PTB), disse que, assim que houver uma definição do valor e o projeto de lei for enviado para a Casa de Leis, será prioridade para votação dos parlamentares.
Impasse
Em audiência no dia 19 de janeiro, o valor da tarifa técnica do transporte coletivo de Campo Grande foi definido em R$ 5,80.
O valor foi aprovado em reunião entre a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande e representantes do Consórcio Guaicurus.
Conforme disse Adriane Lopes na ocasião, com R$ 5,80, o consumidor deve passar a pagar até R$ 4,80 pelo passagem.
Ela disse ainda que busca renovação do convênio com o governo do Estado e afirmou que a prefeitura também manterá o subsídio dos estudantes da Rede Municipal.
