
A psicóloga Natália Parron, 32 anos, que morreu atropelada por uma motocicleta em frente a própria casa em Dourados (MS), na madrugada deste domingo (3), compartilhava vídeos de humor em perfil em uma rede social. Os vídeos, que tratavam sobre situações relacionadas à profissão, têm milhares de visualizações. (Veja alguns acima).
A psicóloga também dava dicas de saúde mental e reforçava o papel da psicoterapia. Horas antes de ser atropelada, Natália compartilhou uma publicação a respeito do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no sábado (2).
“Vamos juntos lutar por um mundo mais inclusivo”, escreveu a psicóloga na última publicação do perfil profissional dela.
Atropelamento
Natália morreu na madrugada deste domingo (03), após ser atropelada na frente de casa, em Dourados (MS), a 210 km de Campo Grande. O acidente aconteceu na noite de sábado (02) e segundo a Polícia Civil, a psicóloga atravessava a rua Eurides de Mattos Pedroso, no bairro Cidade Jardim, quando foi atingida por uma motocicleta.
Ela foi socorrida em estado grave para o Hospital da Vida, onde ficou na UTI, mas não resistiu aos ferimentos. A moto que atingiu Natália era pilotada por um homem de 34 anos. Ele fez o teste de alcoolemia, que apontou 0,04 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.
A quantidade de álcool apontada pelo teste de bafômetro não é considerada como crime de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, e sim infração. Neste caso, o motociclista é multado e perde pontos na habilitação.
Segundo a Polícia Civil, o motociclista irá responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor.