
Uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar leva a prisão de quatro suspeitos de homicídio qualificado, que ocorreu na tarde do último dia 21 de dezembro, em bairro do município de Três Lagoas. A vítima foi Francisco Gomes da Silva, de 61 anos, aguardava no cruzamento das ruas Bernardino Mendes com Abraão Mattar, o ônibus da empresa onde trabalha para se dirigir ao local de trabalho. O fato, que o Enfoque MS noticiou, na última terça-feria (22), apontava que o senhor poderia ainda ter morrido, sem ser o alvo ou que foi assassinado por suposta acusação de abuso sexual contra uma mulher.
Apesar das prisões, as investigações continuam para revela a causa da morte, pois a mulher que seria vitima da violencia negou ser parte do crime de homicidio. Hoje, a PC-MS (Polícia civil de MS) ratificou que a vitima, no local foi alvejada por um ciclista que efetuou 17 disparos com pistola 9mm, causando-lhe morte instantânea, sendo que o autor dos disparos utilizava uma bicicleta e máscara, e fugiu em seguida.
A partir daí, as Polícias Civil e Militar passaram a diligenciar e logo obtiveram informações de que a vítima estaria sendo acusada de ter praticado um estupro nas imediações e que esse poderia ser o motivo de sua morte. “Durante as diligências, a suposta vítima do estupro foi identificada, mas não foi localizada em sua residência, surgindo suspeitas da participação de alguns sobrinhos dela”, registrou a PC.
Com isto, na manhã de ontem (27), após ter sido decretada prisão temporária dos quatros suspeitos, a ordem judicial foi cumprida e todos levados à sede da Seção de Investigações Gerais da 1ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas. Durante as investigações apurou-se que alguns dos suspeitos vinham agindo para que provas que ajudassem no esclarecimento do homicídio, não fossem localizadas pela polícia, razão pela qual eles foram presos.
Investigações continuam para revela a causa da morte
A vítima do suposto estupro e ora presa, negou sua participação no homicídio, mas confirmou que teria sido vítima de estupro e ratificou a acusação de tal crime a Francisco Gomes, agora vítima de homicídio.
Contudo, ela relatou ainda que não procurou atendimento médico e nem a polícia para as providências cabíveis, que poderiam provar as acusações ao homem, agora morto.
Os quatro investigados (tia e três sobrinhos), sendo duas mulheres e um homem, permanecem presos em razão de prisão temporária decretada pelo juízo plantonista, cujo prazo é de 30 dias prorrogável por igual período.
Durante as diligencias, foi possível captar imagens do autor do homicídio fugindo com sua bicicleta. A arma do crime não foi localizada até o presente momento.