Polícia prende mulher mandante de sequestro e tortura em Três Lagoas

Dois comparsas foram identificado e estão foragidos

Alfredo Neto/JPNews

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil identificou três dos responsáveis pelo sequestro, tortura e tentativa de assassinato de José Leandro Pinto Romão dos Santos, mais conhecido como Galego. A mandante, uma mulher que teve a identidade preservada, foi presa nesta quarta-feira (19).

José Leandro foi abandonado em um terreno baldio na rua Manoel Antônio Jeremias, bairro Guanabara, em Três Lagoas (MS). Ele tinha sinais de violência e perfurações de faca. Segundo o site JPNews, imagens de câmera de segurança mostraram que Galego foi sequestrado em um bar na avenida Clodoaldo Garcia, próximo ao Crase (Coração de Mãe).

A Polícia Civil identificou três carros usados no sequestro de Galego: um Toyota Corolla, um VW Gol e um Fiat Uno. Os ocupantes desses veículos chegaram ao bar, abordaram a vítima, a colocaram em um dos carros e a levaram do local.

Ainda conforme o JPNews, duas pessoas foram identificadas. Os policiais foram informados que um dos suspeitos havia feito uma “viagem” às pressas após o ocorrido, deixando um parente cuidando do imóvel. Uma suspeita de 38 anos foi localizada e levada ao Setor de Investigações Gerais, onde foi interrogada.

A mulher confessou que, após ser vítima de suposto furto cometido por Galego, ela e outras pessoas capturaram José Leandro para dar um “corretivo”.

Galego seria usuário de drogas e teria praticado vários furtos na casa dela e em outras residências próximas. Durante o depoimento, a suspeita afirmou que a intenção era apenas assustar a vítima.

Ela relatou que, durante a sessão de tortura, outras pessoas chegaram ao local e levaram Galego. Ela disse não saber onde ele foi deixado ou ter visto a vítima sendo esfaqueada.

A suspeita foi autuada em flagrante por tentativa de homicídio, sequestro e tortura. Ela acompanhará o inquérito policial presa.

Os outros dois suspeitos foram devidamente identificados e ainda serão ouvidos pela Polícia Civil. O inquérito policial segue em aberto.