Polícia de MS prende homem condenado por matar, esquartejar e carbonizar corpo da esposa

Mauro Sampietri estava foragido e foi localizado pela PM nesta quinta-feira, na cidade de Corumbá; foragido foi sentenciado a cumprir 21 anos de prisão

Mauro Sampietri foi preso pelo assassinato da esposa Foto: Reprodução/TV

A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul prendeu nesta quinta-feira um homem condenado a 21 anos de prisão por matar, esquartejar e carbonizar o corpo da esposa. Mauro Sampietri, de 63 anos, estava foragido e foi localizado na cidade de Corumbá.

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O foragido havia sido condenado pelo crime cometido em 20 de janeiro de 2017, em Pinhas, na região metropolitana de Curitiba. O júri popular o considerou culpado pelo assassinato da sua mulher, Claudete Sampietri, de 59 anos.

Os policiais encontraram Sampietri a partir de uma denúncia anônima. A PM recebeu informações a respeito das características físicas do foragido e sobre o modelo e a placa do carro dele.

Sampietri foi preso quando estava dentro do veículo e aguardava sua atual mulher sair do trabalho. Os policiais perguntaram o nome de Sampietri e ele se identificou como “Domênico”. E acrescentou que era de nacionalidade italiana.

Levado para a delegacia, Sampietri admitiu a verdadeira identidade e confessou ter matado a esposa em 2017. Ele vivia em Corumbá há mais de um ano.

— A gente recebeu a denúncia de que esse cidadão estava aqui por algum tempo, estava tranquilo na cidade. Nossa equipe abordou, viu os dados do veículo, mas ele disse que era cidadão italiano e não tinha documento nenhum em mãos. Como a gente era equipe de trânsito, a gente iria fazer os procedimentos e levar para a delegacia. Mas ele resolveu confessar que era o homem que cometeu esse crime — disse o major Diego da Silva Ferreira Rosa.

Claudete passou dois dias desaparecida até que teve cartazes com sua foto divulgados pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Passados mais três dias, partes do corpo da vítima foram encontrados carbonizados em um matagal. A cabeça, os braços e as pernas da vítima nunca foram encontrados.

Sampietri foi a júri popular no fim de 2018. Após dois dias de julgamento, ele foi sentenciado a 21 anos de prisão.