Pecuarista de MS usa tecnologia para ter diferencial no rebanho

Por que um produtor decidiu investir em integração e rastreabilidade em Mato Grosso do Sul

Fazenda Nossa Senhora das Graças tem ILP e rastreabilidade — Foto: Wenderson Araujo/Trilux

“Temos um sistema complexo aqui na fazenda, e o que faz isso funcionar é o homem.” A frase do produtor André Bartocci resume bem a pecuária de corte – e de ponta – no Brasil.

Na busca por ganho de competitividade e por melhoria da sustentabilidade, o uso de tecnologia na pecuária de precisão depende do acompanhamento in loco e da interpretação dos dados para se tomar a melhor decisão. Para isso, trabalhadores que atuam no campo e profissionais especializados são peças-chave.

Proprietário da Fazenda Nossa Senhora das Graças, localizada em Caarapó (MS), a pouco mais de 270 quilômetros de Campo Grande, André conta que estimula a formação de mão de obra para a atividade rural e apoia a educação de crianças da região oferecendo espaço próprio para cursos no local. “A capacitação e a valorização das pessoas são fundamentais para mantê-las no campo”, enfatiza o produtor. Mas isso é só uma parte do que acontece por lá.

Com uma área total de 3.200 hectares, a propriedade foi, há mais de 20 anos, uma das primeiras na região a adotar o sistema de integração lavoura-pecuária (ILP). A atividade principal é a pecuária, com foco na recria e engorda de bovinos e abate de 4.000 bois ao ano.