O prefeito Angelo Guerreiro entregou na sexta-feira (31 de março) mais uma etapa das obras da Feira Central Turística. Dessa vez, foi a instalação da iluminação em LED do recém-inaugurado estacionamento que possui 354 vagas, sendo 245 para carros, 49 para motocicletas e 60 para bicicletas. No total, foram investidos mais de R$370 mil de recursos próprios da Prefeitura de Três Lagoas, na instalação de 20 postes metálicos com suporte para quatro luminárias cada, totalizando 80 luminárias que garantem ainda mais beleza, comodidade e segurança para quem visita o local. Além disso, a iluminação viária de vapor de sódio da Rua José P. Carriço, bem como nos acessos à Rua Noroeste, tanto pela Avenida Rosário Congro quanto pela Rua João Dantas Filgueiras, foi substituída por LED, deixando todos os acessos à Feira Central Turística iluminados. Em seu discurso, o secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Osmar Dias, relembrou que há 40 dias era inaugurado o estacionamento e, agora, a iluminação. “Agradecer a empresa contratada pela agilidade em executar o serviço. A Feira, assim como a cidade toda, está cada dia mais bonita e vem se tornando um ponto turístico e de encontro”, comentou. Representando a Câmara Municipal, o vereador e Presidente do Legislativo Municipal, Cassiano Maia, destacou que “temos que lembrar como era esse local antes dessa obra: escuro, perigoso e dividia a cidade. Agora, foi transformado e vai ganhar ainda mais melhorias, como por exemplo, o Shopping Popular. E essas obras não estão apenas aqui, estão por toda parte na cidade, pois o prefeito tem um cuidado com toda a cidade, sem distinção e é isso que faz uma boa gestão.” O presidente da Associação dos Feirantes de Três Lagoas (FeiraTrês), Alessandro Carneiro de Campos, disse que é um prazer receber a obra e que é uma satisfação trabalhar na Feira Central. “Hoje temos uma condição para trabalhar que nunca sonhamos em ter. Em meu nome, da associação e de todos os feirantes, agradecemos mais essa melhoria.” Angelo Guerreiro, por sua vez, enalteceu que em complemento a essa obra e para deixar a cidade ainda mais bonita, “estamos tendo a revitalização dos canteiros centrais da Avenida Rosário Congro e Antônio Trajano. São várias obras pela cidade e sempre com empresas responsáveis que cumprem com o seu papel. Agradeço a todos os envolvidos.” Guerreiro destacou ainda que as melhorias na Feira Central não param na iluminação do estacionamento, pois já está em licitação a instalação dos ventiladores e exaustores que darão conforto térmico aos feirantes e visitantes nos períodos mais quentes.

Aumento de casos da doença e surto respiratório provocam crise no sistema de saúde de Campo Grande

Mosquitos aedes aegypti, transmissores de dengue e outras doenças (Foto: Agência Brasil)

Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, apenas Jateí e Paraíso das Águas não registraram casos de dengue em 2023, mantendo zerada a incidência da doença. Somente nos três primeiros meses de 2023, o Estado já contabilizou 20.154 casos prováveis de dengue.

O avanço da doença deixa autoridades em alerta no Estado. Na semana passada, nota técnica da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) revelou que Campo Grande já enfrenta epidemia da doença diante do aumento de casos. Até o último dia 29 de março, eram 3.384 casos confirmados e uma morte. Outro óbito de uma criança de 3 anos está sendo investigado.

Os casos de dengue, somado ao surto respiratório registrado na Capital e que acomete principalmente crianças, tem pressionado o sistema de saúde e feito com que unidades básicas, de emergência e hospitais, incluindo os particulares, enfrentem lotação.

No sábado (1º), a prefeita Adriane Lopes (Patriota) informou que para controlar a crise na saúde, o município contratará leitos na rede privada.

Dengue em Mato Grosso do Sul

Nas duas cidades, o território pequeno e a quantidade de moradores são apontados como facilitadores no combate ao mosquito Aedes aegypti. Em Jateí, por exemplo, a população estimada é de apenas 4 mil moradores, ainda assim, o prefeito Eraldo Jorge Leite afirma que ações de prevenção foram determinantes para o bom desempenho.

“Já tivemos problema com a dengue no passado e por isso, focamos muito no serviço preventivo, limpando terrenos baldios e conscientizando a população. Nossos agentes de saúde trabalham diuturnamente e tudo isso tem um efeito bem positivo”, comenta.

Eliminador de foco e mutirão de limpeza

Em Paraíso das Águas, entre as principais estratégias adotadas pela Prefeitura está a contratação de dois eliminadores de foco. Servidores que circulam pela cidade com objetivo específico de encontrar e destruir focos do mosquito.

“Além do trabalho desempenhado pelos agentes de endemias, esses dois profissionais rodam a cidade diariamente e vão até terrenos baldios e pontos estratégicos apenas para eliminar o foco. Como o município é pequeno, eles conseguem percorrer toda a região”, detalha o secretário municipal de saúde, Ueder Pereira de Paula.

De acordo com ele, de quatro a seis vezes por ano o Município contrata empresa que faz “arrastão” de limpeza por toda a cidade e disponibiliza caçambas gratuitas para descarte de lixo. “É uma ação que dura de 10 a 12 dias na cidade e faz a limpeza de todos os quintais”, finaliza.

53 cidades na faixa vermelha

Conforme dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a maioria das cidades de Mato Grosso do Sul que está na faixa vermelha aparece com incidência acima do indicado para a doença. Batayporã, Bodoquena, Alcinópolis, Antônio João e Jaraguari lideram o ranking negativo.

Outras 17 cidades aparecem na faixa amarela e apenas Paranaíba, Japorã, Eldorado, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Paranhos e Iguatemi estão na linha verde, com média ainda sob controle.

No cenário nacional, o Estado ocupa a décima posição na lista com mais casos de dengue. Só neste ano, oito pessoas morreram em razão da doença e quatro óbitos estão em investigação, entre eles, uma criança de 3 anos.

Sintomas da doença

Dengue é uma doença causada por vírus e transmitida, principalmente, pela picada de um mosquito da família Aedes, em especial o Aedes aegypti. As causas da dengue podem estar relacionadas à água parada, com desenvolvimento do mosquito. Por isso, as ações de conscientização da Saúde e fiscalização nas residências.

Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), existem sintomas clássicos da dengue, como dores nas articulações e olhos, fraqueza, dores de cabeça e febre, contudo o diagnóstico deve ser feito durante atendimento médico.

Orientações

Caixas d’água, cisternas, tonéis, tambores e filtros necessitam ser tampados. Até mesmo reservatórios de eletrodomésticos devem passar por uma vigilância frequente, como é o caso de geladeiras e climatizadores.

Verifique se a sua geladeira tem um coletor de água do degelo automático (fica na parte de trás, perto do motor). Caso tenha, é preciso limpar com água e sabão a bandeja onde a água é acumulada, pelo menos uma vez por semana. No caso de climatizadores ou aparelhos de ar-condicionado, é necessário retirar o compartimento, esvaziá-lo e lavá-lo.

Ralos limpos e com aplicação de tela evitam o surgimento de criadouros. Além disso, é importante saber que a água com larvas não deve ser derramada em ralos ou na pia – lugares que podem gerar acúmulo –, mas sim na terra ou no cimento quente.

Um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo. Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção, tudo isso pode ser foco do mosquito.

Furar o fundo das latas e, se possível, amassar, tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado, enviar sacos plásticos para reciclagem, amassar copos descartáveis e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água.