
Wilian Alexandre Furniel Dionízio, de 26 anos, morreu degolado nesta segunda-feira (9) na calçada de uma casa na rua Manoel Rodrigues Artez, no Jardim Oiti, em Três Lagoas (MS).
De acordo com o registro de ocorrência, o proprietário da casa disse que no início desta manhã ouviu uma discussão e ao sair na frente de casa para ver o que estava ocorrendo, o morador encontrou o rapaz na calçada ferido a golpes de faca na região do braço e parcialmente degolado. A testemunha então chamou a polícia e o socorro.
Às 6h a polícia foi ao local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado por testemunhas e o médico, mas apenas constatou o óbito.
VIZINHO – Um outro homem procurou a polícia, reconheceu o corpo e disse que havia dado “pouso temporário” ao rapaz num quarto nos fundos de sua casa nas proximidades. A vítima era conhecida também pelo apelido “Gordinho”. No muro da residência em que foi encontrado havia diversas manchas de sangue. O dono do imóvel não conhecia a vítima.
A Polícia Militar, Polícia Civil e a Perícia Técnica estiveram no local e identificaram indícios que o autor do crime teria fugido a pé pela rua Manoel Rodrigues Artez. Um chinelo possivelmente usado pelo suspeito foi achado na rua.
O caso foi registrado como homicídio simples na 1º Delegacia de Polícia de Três Lagoas (1ºDP-TL) e os policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) realizam diligências em busca do possível suspeito.
A reportagem tentou falar com o delegado responsável na unidade de Polícia da cidade, mas segundo um atendente, o policial não estava no momento da ligação, no início da tarde desta segunda-feira.
VERSÃO DE UMA LUTA
Informações extra-registro, passada por vizinhos, indicam que o autor e suspeito bebiam juntos em frente ao imóvel no qual ele esteve hospedado, em determinado momento ele iniciaram uma luta corporal que se estendeu ao longo da rua do crime.
A vítima estava com os documentos. No bolso do rapaz foi encontrado R$ 525. Próximo da vítima foi encontrado um par de chinelos. A versão da briga ocorreu, pois há 50 metros do corpo, o celular do homem foi localizado no chão.
De acordo com relatos, “Gordinho” era conhecido e querido na cidade.