
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que integrantes de seu governo tenham tentado entrar com um conjunto de jóias em ouro e diamantes ilegalmente no Brasil.
No ano passado, um funcionário da Receita Federal confiscou um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em 3 milhões de euros (R$ 16,6 milhões) que seriam destinados à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O caso foi revelado nesta sexta (3/3), pelo jornal O Estado de São Paulo. As joias teriam sido um presente de representantes do governo da Arábia Saudita.
Segundo Bolsonaro, Michelle até poderia usar as joias, mas elas seriam incorporadas ao acervo da Presidência da República.
“(As joias) iriam para o acervo e seriam entregues à primeira-dama. E o que diz a legislação? Ela poderia usar, não poderia desfazer-se daquilo”, disse Bolsonaro a jornalistas após participar do CPAC (Conferência conservadora da direita americana), que está sendo realizada em um hotel na região metropolitana de Washington D.C.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal confirmou a existência das joias e publicou imagens delas nas redes sociais.