Na manhã desta sexta-feira, dia 12, a Polícia Militar de Bataguassu precisou conduzir um funcionário da empresa Marfrig e um motorista de caminhão depois que um desentendimento nas dependências da empresa culminou em agressão e um celular quebrado.
Os policiais foram chamados pelo chefe de segurança do frigorífico por volta das 9h da manhã e os dois envolvidos prestaram depoimento na Delegacia de Polícia Civil de Bataguassu.
O motorista
O homem identificado como Carlos, de 55 anos, contou que esperava há 4 dias para carregar o caminhão. Segundo ele, a demora no carregamento o irritou e levou à discussão com o analista de transporte da empresa, que teria zombado da situação e filmado a cena. Carlos afirmou que pediu que o rapaz parasse de filmar a situação e a negativa o descontrolou; o homem admitiu que tomou o celular das mãos do analista e jogou no chão.
O funcionário
O registro do depoimento de Matheus, de 24 anos, diz que o rapaz recebeu ordens para verificar um caminhão estaria estacionado de modo a impedir que houvesse carregamento de outros caminhões naquele setor da indústria. O funcionário contou que encontrou o motorista retirando o veículo do local, mas que o caminhoneiro teria tentado atropelá-lo.
Na sequência, o texto conta que o motorista deixou o caminhão, dirigiu-se até o analista que registrava a cena e deu-lhe um soco no rosto. Em seguida, o caminhoneiro tomou o celular das mãos do rapaz e arremessou em uma poça d’água.
Todos para a delegacia
A polícia informou que os dois envolvidos estavam calmos e foram encaminhados à Delegacia de Bataguassu sem qualquer resistência, onde o caso foi registrado como crimes de lesão corporal dolosa, dano e vias de fato. O funcionário do frigorífico apresentou uma lesão no rosto, próximo ao olho direito e o celular, arranhado e encharcado. O motorista não estava ferido.
