Investigados por contrabando trabalhavam há mais de 10 anos em transportadora

Seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas

Investigações continuam e até o momento, ninguém foi preso (Foto: Divulgação Polícia Federal)

Funcionários de uma transportadora, investigados por crime de contrabando de cargas, trabalhavam há mais de 10 anos na empresa, segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, que deflagrou nesta quinta-feira (31), a Operação Escamote.

Seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas, foram cumpridos na manhã de hoje, cinco deles em Campo Grande e um em Cassilândia, a 430 quilômetros da Capital.

Segundo informações da Polícia Federal, as investigações começaram com a prisão em flagrante de motoristas que transportavam mercadorias contrabandeadas em meio às cargas da transportadora onde eles trabalhavam.

As investigações revelam que o grupo contrabandeava MacBooks, tablets, cigarros eletrônicos, entre outros produtos que ainda são apurados pela polícia. Até o momento, não se sabe há quanto tempo o grupo agia e nem a quantidade de mercadoria que contrabandearam.

O objetivo da operação é desarticular a associação criminosa e combater o crime de contrabando e descaminho. Na operação de hoje não houve prisões, no entanto, se somadas as penas pelos crimes cometidos pelo grupo podem chegar a 26 anos de reclusão.

Contrabando e Descaminho

A Polícia Federal destaca que o combate ao crime de descaminho garante igualdade de concorrência entre os comerciantes legais.

Já o combate ao crime de contrabando, visa defender a saúde pública, uma vez que os cigarros comercializados no Paraguai não contam com fiscalização governamental e podem conter nível maior de substâncias nocivas à saúde.

As investigações da Operação Escamote continuam e os materiais apreendidos são analisados.