Filmagem é liberada em fila para evitar “vacinação fake”

Flagrantes foram feitos no País por familiares que filmaram imunização, precaução que pode ser feita por acompanhantes nos postos

Imunização em idosa de Campo Grande: familiares podem filmar procedimento. Foto: Paulo Francis

A ocorrência de casos de vacinação “fake”, já foi registrada pelo país, mas ainda não chegou, pelo menos aos canais oficiais, em Mato Grosso do Sul. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse hoje que se situação dessas for flagrada, o servidor será denunciado à Polícia Civil e pode ser demitido.

“Nós haveremos de fazer um boletim de ocorrência e vamos fazer a expulsão de qualquer servidor que possa fazer aquilo”, disse Resende, durante a live diária de divulgação dos boletins da covid-19 no Estado.

Como as denúncias só ocorreram por conta de vídeos de parentes, emocionados ao registrar o momento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que não há qualquer impedimento para que os acompanhantes desses idosos filmem ou fotografem o procedimento em si, desde que não atrapalhe a vacinação e que não enquadre o rosto do profissional da saúde, caso ele não permita. Porém, enfatiza, a filmagem pode ser feita, até para que se ateste a imunização.

Tanto a SES (Secretaria Estadual de Saúde) quanto a Sesau  informaram que não receberam denúncias de vacinação fake em Mato Grosso do Sul.

Pelo país, há vários casos divulgados em que os idosos recebem a picada da agulha, porém, com recipiente vazio o que o profissional de saúde não aciona a êmbolo para empurra a dose da vacina.

Os flagrantes foram feitos em municípios do Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e São Paulo e só puderam ser denunciados porque os acompanhantes dos idosos filmaram a vacinação e divulgaram as imagens.