
Obra emblemática de Mato Grosso do Sul pode reduzir a importação de fertilizantes do País. A Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3) tem capacidade para produzir 30,4% do total de fertilizantes nitrogenados utilizados no Brasil em 2022.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), a produção anual da UFN3, quando em pleno funcionamento, será de 1,3 milhão de toneladas, ou seja, 18,3% do total importado pelo país no ano passado.
Quando levado em conta o outro fertilizante que será produzido em Três Lagoas, a amônia, foram a produção anual da indústria será de aproximadamente 12,1% do total importado.
Portanto, considerando os dois fertilizantes, são 30,4% desses insumos que deixariam de ser comprados no exterior.
“A UFN3 realmente responderia por 18,3% da ureia do Brasil e 12,15% da amônia. Então, realmente é um projeto importante para reduzir substancialmente a dependência do Brasil da importação de ureia e amônia”, disse o titular da Semadesc, Jaime Verruck.
Em meados de janeiro, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, disse que o governo deve retomar a política nacional de fertilizantes, com a conclusão das obras paralisadas.
De acordo com o ministro, as fábricas inativas poderiam aumentar a produção nacional de fertilizantes em 62%.