
Nesta semana, a Ilha do Marajó, no norte do estado, tornou-se alvo de polêmicas após a repercussão da música “Evangelho de Fariseus”, que aborda a exploração infantil. A canção, interpretada pela cantora gospel paraense Aymeê Rocha, trouxe à tona questões de pedofilia, tráfico de órgãos e turismo sexual na região. Desde a apresentação da música em um reality, foi gerada uma corrente de informações nas redes sociais, onde famosos e influenciadores compartilharam informações e cobraram as autoridades a se posicionarem sobre o caso.
A repercussão da canção, apresentada no programa “Dom Reality”, foi seguida por uma fala da cantora expondo a situação. “Lá tem muito tráfico de órgãos, lá tem pedofilia em nível hard, e as crianças com 5 anos quando elas veem um barco vindo de fora com turistas, as criancinhas saem numa canoa e elas se prostituem dentro do barco por cinco reais”, contou Aymeê. Um trecho da música diz “Enquanto isso, no Marajó, o João desapareceu, esperando os ceifeiros da grande seara”. O relato da cantora gerou uma comoção na internet, engajando o assunto nas principais redes sociais. Até famosos como Rafa Kalimann, Thaila Ayala, Gkay, Luisa Sonza, Ludmilla, Gabi Martins, MC Daniel, entre outros nomes, mostraram revolta ao falar sobre o caso.
Houve também o resgate de vários vídeos de relatos e informações sobre casos de exploração e abuso sexual de menores na ilha. Entre eles, está o vídeo do Instituto Akchi, que mostra a realidade das crianças que vivem no Marajó.