Fidelidade – A bancada de Mato Grosso do Sul no Senado tem três integrantes. Dois, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil) estão de lados opostos nas eleições de 2022. Thronicke, eleita na “onda bolsonarista” foi aliada do presidente até o ano passado. Hoje, ela e Simone querem suceder Jair Bolsonaro. Nelsinho Trad, presidente regional do PSD, é o único que se mantém fiel.
Campos opostos – Com o lado de Jair Bolsonaro “congestionado” por Eduardo Riedel (PSDB), que tem a simpatia do presidente, e o capitão Renan Contar (PRTB), aliados do candidato ao governo Marquinhos Trad (PSD), irmão de Nelsinho, se movimentam na direção do PT, incentivados pelo candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva, interessado no eleitorado conservador do Estado.
No mesmo time – Nelsinho, que dirige o partido em Mato Grosso do Sul e é próximo do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, é contra a aproximação com os petistas. Seu foco está em Brasília. Fora da campanha eleitoral diretamente, o senador se concentra nos projetos e emendas parlamentares. Atuando nos ministérios do governo Bolsonaro, Nelsinho Trad liberou R$ 449 milhões para as prefeituras do Estado. Se incluir financiamentos, projetos e a participação da bancada, o valor ultrapassa R$ 1,5 bilhão.
Tem de tudo – Em meio a policiais, militares, advogados, juiz, até um cabo eleitoral foi escolhido para receber homenagem da Câmara de Campo Grande “pelos relevantes serviços prestados ao município”, nesta quinta-feira (25). São ao todo 89 pessoas a receberem, em cerimônia comemorativa pelos 123 anos da Capital, o Título de Cidadão Campo-grandense.
Ligados à política – Além do paulista que já trabalhou “como cabo eleitoral para o ex-vereador Cristóvão Silveira por dois mandatos” dentre as outras funções inscritas em seu currículo, também tem deputado estadual, ex-vereador e ex-secretários na lista dos homenageados. Nascida em Bela Vista, a ex-senadora Marisa Serrano receberá o título aos 75 anos.
Patrimônio oculto – Reportagem da Folha de S. Paulo aponta que o governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, omitiu em sua declaração de patrimônio fazendas localizadas em Mato Grosso do Sul. São três áreas localizadas em Paranaíba e Inocência, de 1,7 mil hectares no total.
