
Otávio se identificou com o nome do irmão, mas foi encaminhado para a Base da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para verificação no sistema. Neste momento, os policiais viram que ele havia mentido sobre a identidade e ao questioná-lo ele confessou estar cumprindo pena no regime semiaberto, mas decidiu fugir para não voltar ao sistema prisional.
A advogada de Otávio entrou com pedido para que ele permaneça em uma unidade prisional de Três Lagoas ratificando a informação de que ele vem sofrendo ameaças dentro do Central penal Agroindustrial da Gameleira. Ainda não houve decisão.
Homicídio
Otávio foi condenado a 13 anos e cinco meses de prisão pelo assassinato de Renato Alberto de Lima Bezerra. O crime aconteceu no dia 1º de abril de 2019 em Três Lagoas. A vítima era gari e foi executada tiros enquanto trabalhava na rua Otávio Sigefredo Roriz. Ele foi atingido na barriga e na cabeça.
Testemunhas contaram que os suspeitos estavam em uma moto e chegaram a conversar com o gari antes do crime. Otávio se apresentou à polícia junto com Natyele Stefany de Oliveira Machado Sabino, também condenada pelo crime. E com o irmão que na época tinha 16 anos.
Em depoimento, eles confessaram o crime e disseram que o motivo era uma briga por imóvel onde a vítima morava com a família. Renato teria atrasado o aluguel da casa. Otávio passou por julgamento em abril de 2022 e atualmente cumpria a pena em regime semiaberto. Ele estava foragido desde a sexta-feira (13).