Caso Gabrielly – mãe presa por enterrar a filha viva vai a júri popular

Para a Polícia Civil, a mulher informou que o crime foi motivado porque a filha acusava o  padrasto de abuso sexual.  Foto: Divulgação

Vai a júri popular, ainda sem data marcada, a mulher de 30 anos que matou a filha de 10 anos, em Brasilândia. As acusações são de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. 

No ano passado, a Defensoria Pública entrou com pedido de  incidente de insanidade mental na Justiça, que foi negado em primeira instância. Segundo o juiz Rogério Ursi Ventura, que cuida do caso,  não havia indícios suficientes que justificassem a instauração do incidente. A acusada está presa desde março do ano passado.

Relembre o caso

Após enterrar a filha de 10 anos viva e com a ajuda do irmão da vítima, com 13 anos na época, a mãe de Gabrielly procurou a polícia para informar o desaparecimento da menina. Horas depois,  ligou para a Polícia Militar e contou que havia matado a criança e queria se entregar. Ela chegou a ir no local do crime três vezes, para se certificar da morte da filha.

Para a Polícia Civil, a mulher informou que o crime foi motivado porque a filha acusava o  padrasto de abuso sexual. 

Já o irmão da vítima, confessou que ajudou a mãe a matar a irmã e deu detalhes. Após a menina ser enfocada, a mãe ordenou que ele ajudasse a ocultar o corpo. A criança foi enterrada viva, de ponta cabeça, na região do lixão da cidade. Na época, o irmão foi apreendido por participação no crime.