As vítimas confirmadas apenas hoje tinham entre 92 e 34 anos. Conforme tem sido repercutido ao longo dos últimos meses, mortes de pacientes com mais de 80 anos têm reduzido, muito por conta do início da vacinação, mas não simbolizam um arrefecimento da pandemia como um todo.
Ainda em passos lentos, por conta da dificuldade na fabricação de insumos necessários para que as vacinas sejam feitas e também pela demora na aquisição de imunizantes por parte do governo federal, Mato Grosso do Sul se aproxima de 10% de sua população total, de mais de 2,8 milhões de habitantes, imunizada com as duas doses necessárias para garantir total eficácia prevista contra casos de covid, sobretudo os mais graves.
Em entrevista ao Campo Grande News, o médico infectologista Rodrigo Nascimento explica que outros países, que começaram a vacinação mais cedo, já tem atividades culturais, turísticas ou econômicas em geral retornando. “Países como os Estados Unidos ou outros lugares estão voltando com público em atividades esportivas, em outros lugares não há necessidade mais de máscaras”.
Ainda assim, o vírus tem apresentado capacidade de se modificar – sobretudo em lugares onde a circulação de pessoas é muito alta e onde as medidas sanitárias não são seguidas de forma adequada. “A gente vai saber futuramente se isso tudo vai ser eficaz, pode ser que uma variante seja resistente e entre num país, por exemplo. Por isso tem que ser feita uma campanha vacinal o mais rápido possível e na maior quantidade de pessoas, tem de ser massificada como aconteceu em outras doenças que hoje estão erradicadas”.
Boletim atualizado – Conforme o documento publicado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), maior parte dos casos são registrados enquanto “recuperados”, ainda que seja importante mencionar que as novas mutações do vírus possam trazer risco de reinfecção de pessoas que já tiveram a doença.