
O guarda civil Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu 19 dias após ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago, no bairro Itamaracá, em Campo Grande. A morte foi confirmada na sexta-feira (26), o acidente ocorreu em 7 de janeiro deste ano.
De acordo com as informações apuradas, o acidente ocorreu quando Célio estava em serviço. As chamas consumiram rapidamente a cozinha da escola, onde a vítima estava. Vizinhos ao local ajudaram no resgate do guarda, que foi encaminhado para Santa Casa no dia do incêndio.
Desde então, Célio recebia atendimento médico no hospital. Segundo o secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande (Sesdes), Anderson Gonzaga da Silva Assis, o guarda morreu após complicações causadas pela alta inalação de fumaça. A fuligem atingiu fortemente as vias respiratórias da vítima, como descreveu o responsável pela pasta.
Nas redes sociais, amigos e companheiros de trabalho externaram o luto pela morte de Célio. Em uma página na web, a Guarda Civil Metropolitana postou uma mensagem de condolência.
“Lamentamos o falecimento do GCM Célio Marcos Lopes Guimarães. Toda a GCM está em luto e se solidariza com a dor dos familiares, colegas de farda e amigos do GCM Guimarães. Prestamos as condolências e pedimos a Deus que dê o conforto necessário nesse momento”.
Em nota, a Sesdes lamentou a morte do guarda civil metropolitano e enfatizou o árduo trabalho prestado por Célio. Leia a nota na íntegra abaixo:
“Era um dos servidores mais antigos da instituição. Ao longo de 33 anos de serviço, exerceu sua função com muito empenho, servindo e protegendo a sociedade campo-grandense. Desde o incidente, a família do servidor está sendo acompanhada pelo Fundo Assistido ao Guarda que oferece toda a assistência necessária por meio do setor psicossocial. A administração pública municipal reforça os votos de pesar pela grande perda e agradecimentos à imensa dedicação e excelente trabalho prestado ao município de Campo Grande”.