Covid-19: Índia libera exportação de vacinas de Oxford para o Brasil

Vacinas foram desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca

Os prefeitos têm até sexta-feira (05) para aderir ao consórcio. Foto: Divulgação

O governo da Índia liberou as exportações comerciais de vacinas contra a covid-19. As primeiras remessas serão sentidas na sexta-feira para Brasil e Marrocos, disse o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla, nesta quinta-feira (21) à Reuters. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, compartilhou a informação pelas redes sociais.

As vacinas desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford estão sendo fabricadas no Instituto Serum da Índia, o maior produtor mundial de vacinas, que indicam os pedidos de países de todo o mundo.

O governo indiano suspendeu a exportação de doses até iniciar seu próprio programa de imunização no fim de semana passado. No início desta semana, a Índia introduziu suprimentos gratuitos para países vizinhos, incluindo Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal.

O secretário disse que o pedido comercial da vacina começaria na sexta-feira, de acordo com o compromisso do primeiro-ministro Narendra Modi de que a capacidade de produção da Índia usada por toda a humanidade para combater a pandemia.

“Seguindo essa visão, respondemos positivamente aos pedidos de oferta de vacinas manufaturadas indianas de países de todo o mundo, começando pelos nossos vizinhos”, disse ele, referindo-se ao fornecimento gratuito.

“O número das quantidades comercialmente contratadas também escolhidas a partir de amanhã, começando por Brasil e Marrocos, seguidos pela África do Sul e Arábia Saudita”, acrescentou.

Doses

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, expresso em entrevista coletiva na segunda-feira que a conclusão da viagem para trazer um carregamento de vacinas importadas da Índia Deveria ter uma resolução ainda “nesta semana”.

“Estamos contando com essas 2 milhões de doses para que a gente possa atender mais ainda a população”, informou Pazuello na ocasião.

* com informações da Reuters