
Mato Grosso do Sul está entre os nove Estados do Brasil que apresentaram plano para combater ameaças à comunidade escolar, segundo levantamento da Agência Brasil. Na semana que passou, o Campo Grande News publicou diversas matérias que mostravam os perigos, mas também as ações para evitá-los, como iniciativas que promovem cultura de paz dentro das escolas.
Conforme o site nacional, em geral e a partir das características e estruturas de cada unidade federativa, foi proposto que as secretarias atuem de forma integrada também com os órgãos de inteligência. As alternativas incluem, por exemplo, ampliação do policiamento escolar, telefones para denúncia e até medidas como o “botão do pânico”.
Em MS, o governo anunciou reforço da ronda policial nas escolas, com viaturas e helicópteros, ampliação do monitoramento com novas câmeras e um dispositivo chamado de “botão do pânico” para eventuais emergências.
Neste caso, conforme a SED (Secretaria de Estado de Educação), a ferramenta é um aplicativo a ser acionado pela equipe gestora das escolas para chamar os agentes de segurança e monitoramento em caso de emergência.
As ações são consideradas preventivas e terão parceria com iniciativas como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (Proerd) e os projetos Bom de Bola, Bom na Escola, Projeto Florestinha e Bombeiros do Amanhã.
Outra ação é ampliação de câmeras de vigilância 24 horas por dia nas 348 escolas estaduais do estado. Outra ação foi o lançamento do Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar, que será um espaço dentro da Central de Monitoramento das Escolas com policiais que vão acompanhar as investigações. O treinamento para professores em casos de necessidade de evacuação da escola vai ser intensificado, informou o governo.
Mais estados – Também apresentaram ações São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Ceará, Pará, Amazonas e Rio Grande do Sul. O primeiro contratou 550 psicólogos para atendimento nas escolas estaduais, além de mil vigilantes de empresas de segurança privada que vão trabalhar nas unidades, desarmados.