
Um esporte que está ganhando cada vez mais mulheres nas estradas de terra e nas rodovias é o ciclismo. Para celebrar o dia do ciclista, que foi no último dia 19 de agosto, o site Cidadão MS conta a história de três ciclistas brasilandenses, que encontraram a paixão neste esporte.
Uma das adeptas é a auxiliar de professora Renata Aparecida Cavalcante da Silva. Há três anos ela pratica o ciclismo. “Meu esposo me chamou para dar uma volta de bicicleta e eu achava que seria uma voltinha, mas foram 40 quilômetros (risos). Adorei e estou ate hoje”, relembra.
Ela já participou da Primeira Copa Brasilândia MTB, em 2019 e hoje o seu recorde de distância foi de 100 quilômetros. Ela comenta que pedala quase todos os dias e que nunca sofreu nenhum acidente, só apenas alguns arranhões.
“Meu marido me apoia, pois também gosta. Alguns admiram e outros acham que sou louca (risos). Eu já ouvi muitos relatos e também eu sinto que ao pedalar, te dá uma sensação boa. Uma sensação de liberdade e ao mesmo tempo de gratidão. Isso faz bem para o corpo e para a saúde”, destaca.
Renata também praticava o vôlei, mas por conta da Pandemia teve que ficar somente no ciclismo. Ela também ressalta que os equipamentos indispensáveis são: capacete, luvas e óculos.
Sobre a segurança de se pedalar, Renata chamou a atenção da possibilidade da melhoria das rodovias. “Estamos ficando sem acostamento, pois o mato está tomando conta e está ficando cada vez mais difícil fazer o pedal no asfalto”, alertou.
Já a microempreendedora individual, Andreia Alves de Lima Rodrigues, pratica há dois anos o ciclismo. “Um dia meu esposo foi comprar uma bicicleta para ele e me perguntou se eu também queria. Naquele momento eu não me interessava, mais aceitei e amei a ideia”, disse sobre como começou a praticar o esporte.
Andreia disse que só pedala pelo aplicativo “Strava” e entre amigas. O seu recorde de distância até hoje foram de 66.83 quilômetros. “Tem semana que pedalamos todos os dias e tem outras que é dia sim e dia não. Há outras que vamos duas a três vezes por semana e geralmente pedalamos em torno de 30 quilômetros pra lá”, disse.
A ciclista agradece a Deus por até hoje sempre protegê-la nas estrada por onde percorre e além disso, conta com o apoio total da família. “Meu esposo me apoia muito e sempre me incentiva. As minhas filhas também gostam muito de me ver no pedal. Já meus pais dizem que sou doidinha e que isso é loucura, mas se gosto e me faz bem que continue”, destacou.
Para quem deseja a praticar o ciclismo, Andreia também indica o uso de capacetes, luzes de alerta e água e também dá um recado a toda mulherada que deseja entrar neste esporte. “Todo começo nem sempre é fácil, mas não desistam no primeiro obstáculo, por que pedalar é saúde, é vida, é diversão e tudo de bom para uma vida saudável”, finalizou.
A secretária Vanderleia Aparecida Butzhi Andrade começou há três meses e por muita insistência do seu esposo. O seu maior recorde de distância foi de 45 quilômetros e o esporte está ajudando em sua saúde corporal e mental.
“Meus filhos adoraram e principalmente meu esposo. Hoje eu acho muito importante a prática desse esporte. Pra mim foi muito bom, pois tenho depressão e fibromialgia e o pedal ajuda muito na parte física e na mente. Às vezes pedalo rezando, às vezes eu choro. É uma terapia”, disse.