MS vai ganhar mais três estações de monitoramento da qualidade do ar

Por estarem em regiões estratégicas, Capital, Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo vão receber as instalações

Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar instalada no interior do Estado. (Foto: Imasul)

Mato Grosso do Sul vai ganhar mais três Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar. Campo Grande, Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo foram as cidades escolhidas para receber essas novas bases por estarem em regiões estratégicas. Após a instalação, será possível acompanhar em tempo real os resultados pelo aplicativo MonitorAR e site do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A criação de novas bases faz parte de um plano de expansão do Estado. O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mário, comenta a importância do projeto.  “Estamos avançando na implantação de novas estações, sempre priorizando áreas estratégicas que necessitam de um acompanhamento mais detalhado. Essa ampliação permitirá a adoção de políticas ainda mais eficazes para controle das emissões e proteção”, afirma.

A RMQAr é coordenada pelo Imasul e atualmente tem quatro estações, sendo uma em Ribas do Rio Pardo e as demais em Três Lagoas. Todas operam fornecendo dados em tempo real. Boletins diários, mensais e relatórios anuais são disponibilizados nos canais oficiais do instituto.

Como funciona – Realizado pela captação da EMQAr das concentrações médias móveis de poluentes a cada hora, o monitoramento garante envio de informações em tempo real para webservice do Imasul. Em seguida, os dados são encaminhados ao MMA (Ministério do Meio Ambiente), que calcula o IQAr (Índice de Qualidade do Ar).

Esses índices são divulgados no MonitorAr, enquanto a equipe técnica do Imasul elabora relatórios detalhados para subsidiar políticas públicas e ações de gestão ambiental.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho. “O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades econômicas do Estado, principalmente nas áreas industriais, sejam desenvolvidas de forma sustentável”, diz.

Relatório do projeto QualiAr, vinculado à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), revelou que Campo Grande atingiu pela primeira vez, desde 2021, o pior índice de qualidade do ar.

O relatório preliminar indica que a cidade enfrentou 51 dias fora da condição boa. Ao todo, foram 28 dias em situação “moderada”, 12 dias na classificação “ruim”, 10 dias tidos como “muito ruim” e um dia com a condição “péssima”.